Na Geórgia, a situação política é tensa após protestos contra os resultados das eleições legislativas de 26 de outubro, que o partido no poder, Sonho Georgiano, reivindica como vitória. Policiais utilizaram balas de borracha, gás lacrimogénio e canhões de água para dispersar manifestantes. A Presidente Salome Zurabishvili reafirmou que não renunciará até que novas eleições sejam convocadas, considerando o atual parlamento ilegítimo. Ela ainda apelou ao Tribunal Constitucional para anular os resultados das eleições.
Com a divisão política acentuada e a oposição a boicotar o parlamento, a ausência de consenso na Geórgia levanta questões sobre a legitimidade do governo e a estabilidade do país. A eleição do novo presidente, marcada para dezembro, poderá exacerbar ainda mais a crise se a oposição continuar a contestar o processo.