Catorze membros do Ministério do Interior sírio foram mortos e outros 10 feridos numa emboscada em Tartus. O novo ministro, Mohammed Abdel Rahman, informou que o ataque foi perpetrado por antigos membros do regime de Bashar al-Assad. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) elevou o número de mortos para 17, incluindo três homens armados, durante uma operação para prender um ex-diretor da justiça militar, acusado de crimes na prisão de Saydnaya.
As tensões aumentaram nas últimas horas, com manifestações da minoria alauita, que se sentem ameaçadas após a queda de Assad. A divulgação de um vídeo que mostra um ataque a um santuário alauita provocou protestos em várias cidades. As autoridades impuseram recolher obrigatório em Homs e Jableh, tentando controlar a situação. Apesar da promessa de paz, o medo de represálias e a discriminação continuam a permeiar o ambiente sírio.