Uma ONG moçambicana revelou que, em quatro dias, 36 pessoas morreram em Maputo e 20 na província. O total de feridos desde 21 de outubro subiu para 573, enquanto 4.199 pessoas foram detidas. A tensão social aumentou após o anúncio dos resultados das eleições gerais, onde a Frelimo foi proclamada vencedora. Manifestações violentas e confrontos com a polícia têm sido frequentes, com barricadas e saques nas ruas. A fuga de 1.534 reclusos da Cadeia Central de Maputo agravou ainda mais a situação.
Os recentes eventos em Moçambique revelam uma crise política profunda, onde a contestação eleitoral se transforma em violência e desordem. É crucial que as autoridades restabeleçam a ordem e garantam a segurança da população, ao mesmo tempo que se abrem canais de diálogo para resolver as reivindicações legítimas dos cidadãos. O futuro do país depende da capacidade de enfrentar esses desafios com responsabilidade e transparência.