O congelamento dos programas da USAID, anunciado pelo Presidente Donald Trump, poderá ter graves consequências para africanos e americanos. A agência norte-americana, responsável por 6,5 mil milhões de dólares em ajuda humanitária, salvou 25 milhões de vidas, especialmente em África. A suspensão dos programas de saúde, que representam 70% da assistência, poderá desestabilizar parcerias vitais entre os EUA e o continente africano.
Landry Signé, analista do Instituto Brookings, alerta que a prosperidade africana está interligada à dos EUA. A perda de influência americana na África pode abrir portas para potências como China e Rússia, que intensificam suas relações com o continente. Com um futuro em que um terço da população será africana, a posição dos EUA nos desafios globais pode estar em risco.