O general Joseph Aoun, ex-chefe das forças armadas, obteve 71 votos na primeira volta da eleição presidencial no Líbano. Os deputados expressaram descontentamento, com 37 votos em branco e 18 nulos, muitos dos quais criticavam a legalidade da sua candidatura. A segunda volta de votação está marcada, onde Aoun precisará de 64 votos para ser eleito. A crise económica no país complicou ainda mais o processo, com a classe política incapaz de encontrar um consenso para um novo presidente.
Os protestos de deputados, como Paula Yacoubian, evidenciam a insatisfação com a classe política e a influência externa nas eleições. A situação atual reflete um vácuo de poder que prejudica a estabilidade do Líbano, com o Hezbollah a tentar impor a sua vontade. A forma como a eleição de Aoun está a ser conduzida levanta questões sobre a legalidade e a integridade do processo democrático no país.