Linda-Gail Bekker, da Fundação Desmond Tutu, alertou que o corte de 92% no financiamento da USAID para programas no exterior poderá resultar em mais de 500.000 mortes na África do Sul, especialmente entre os que lutam contra a SIDA. Este anúncio segue a suspensão do principal programa americano de combate à doença, o Pepfar, cuja continuidade está em risco. A diretora da ONG Apha, Yvette Raphael, também expressou preocupação, afirmando que a administração Trump declarou guerra à saúde em África.
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou a intenção de dialogar com os EUA para resolver as tensões, especialmente após a crítica de Trump sobre a expropriação de terras no país. A expropriação de terras permanece um tema sensível na África do Sul, e Ramaphosa enfatizou a importância de discutir e resolver os problemas internamente, reforçando a soberania do país. A relação entre os EUA e a África do Sul continua tensa, refletida nas ausências de altos funcionários americanos em reuniões do G20.