A ministra que lidera a CPLP afirmou que a comunidade pode desempenhar um papel crucial na exigência de reconhecimento jurídico do sistema terrestre. Durante um painel sobre a questão climática, sublinhou a urgência de eliminar o vazio jurídico existente, que ignora a biodiversidade e os ecossistemas. Representantes de Angola e Cabo Verde também pediram justiça climática, argumentando que países menos poluidores não devem arcar com as mesmas responsabilidades nas alterações climáticas.
Os países da CPLP propõem a criação de um organismo conjunto para lutar pelo reconhecimento do clima como património comum, destacando a necessidade de uma solução equitativa. A questão será debatida na próxima reunião de ministros do Ambiente da CPLP, sublinhando a importância de uma resposta global às mudanças climáticas, que afetam todos sem fronteiras.