A crise política na Coreia do Sul intensifica-se após o antigo ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, ser acusado de pressionar o presidente Yoon Suk Yeol a declarar a lei marcial. Durante uma chamada telefónica, Yoon pediu medidas drásticas, incluindo arrombar portas no parlamento. Apesar da rejeição da lei marcial pelos deputados, o presidente ameaçou insistir na sua declaração.
O advogado de Yoon contestou as acusações, alegando que o Ministério Público distorceu os factos. No entanto, a situação deteriorou-se, levando à destituição de Yoon e, posteriormente, do seu sucessor, Han Duck-soo, por supostas ligações à insurreição. A falta de legislação clara sobre a destituição presidencial complica o cenário político.
O Tribunal Constitucional irá rever as destituições, e as acusações contra Yoon incluem rebelião e abuso de poder, resultantes da tentativa de implementar a lei marcial. A instabilidade política continua a marcar a Coreia do Sul, com o futuro do governo em jogo e a possibilidade de novas eleições dentro de 60 dias.
A atual crise política na Coreia do Sul revela a fragilidade das instituições democráticas e levanta questões sobre a conduta dos líderes. A resposta violenta proposta por Yoon e as suas tentativas de impor a lei marcial são preocupantes e exigem uma análise aprofundada do estado da democracia no país.