Laura Ballarín, chefe da missão da União Europeia, enfatizou a necessidade de um diálogo inclusivo para resolver a crise política em Moçambique, destacando a importância da participação de Venâncio Mondlane, líder da contestação. O Presidente Daniel Chapo está em negociações com partidos sobre reformas, mas Mondlane não foi convidado para as discussões. O país enfrenta agitação social e protestos desde as eleições de 9 de outubro, que Mondlane não reconhece, resultando em confrontos violentos e uma repressão das liberdades fundamentais.
A ausência de Venâncio Mondlane nas negociações é uma falha crítica, pois um diálogo que exclui vozes relevantes pode agravar a crise. A comunidade internacional, incluindo a UE, deve pressionar por um processo verdadeiramente inclusivo que permita a Moçambique encontrar uma solução pacífica e duradoura.