A Organização Internacional para as Migrações (OIM) regista quase 800.000 pessoas deslocadas internamente no Líbano, um aumento significativo em relação às 110.000 reportadas em setembro. Muitos fugiram da parte sul do país para áreas mais seguras, como Beirute, embora os ataques israelitas tenham se estendido à capital. Além disso, a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) aponta 421 mil passagens na fronteira com a Síria, com a maioria sendo cidadãos sírios que retornam ao seu país.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) continuam a bombardear áreas no Líbano, afetando a população civil. A OIM solicitou 426 milhões de dólares para ajudar um milhão de pessoas no Líbano, enquanto as autoridades locais reportam 1.800 mortes devido aos ataques. Organizações humanitárias destacam a precariedade em que se encontram os deslocados, que levaram apenas o essencial ao fugir.
A Comissão Europeia fez um apelo aos Estados-membros para enviarem assistência médica urgente ao Líbano, dado o agravamento da situação humanitária. A necessidade de apoio é premente, com uma população que já sofre com a escassez de recursos e a devastação causada pelos conflitos em curso.
A situação no Líbano é alarmante, com milhares de pessoas a enfrentar uma crise humanitária sem precedentes. A urgência em enviar ajuda médica e alimentar é essencial para mitigar o sofrimento da população. A comunidade internacional deve agir rapidamente para garantir que as necessidades básicas dos deslocados sejam atendidas.