Cuba anunciou a libertação de 553 prisioneiros, incluindo alguns considerados presos políticos, como Donaida Perez Paseiro. As autoridades esclareceram que não se trata de amnistia, e os libertados devem cumprir requisitos para evitar a reintegração na prisão. Maricela Sosa, do Tribunal Supremo, indicou que a medida se aplica a crimes como roubo e sedição, frequentemente utilizados após os protestos de julho de 2021. A ONG Prisoners Defenders contabiliza 1.161 presos políticos na ilha, enquanto a Justicia 11J fala em 880.
A libertação de prisioneiros em Cuba é um passo positivo, mas a falta de amnistia e a possibilidade de retorno à prisão levantam preocupações sobre a verdadeira liberdade. É crucial que as autoridades cubanas garantam os direitos humanos e a liberdade de expressão no país, evitando novos encarceramentos políticos.