No dia 23 de dezembro, o Conselho Constitucional de Moçambique declarou Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo, vencedor das eleições presidenciais com 65,17% dos votos. Ele sucederá Filipe Nyusi no ano em que o país comemora 50 anos de independência, em um cenário marcado pela maior contestação eleitoral desde 1994. A Frelimo também manteve a maioria parlamentar nas eleições de 09 de outubro.
A eleição de Chapo é contestada por manifestantes que apoiam Venâncio Mondlane, que alega ter vencido, e que tem liderado protestos exigindo a ‘reposição da verdade eleitoral’. Conflitos nas ruas resultaram em quase 300 mortos e mais de 500 feridos, de acordo com organizações da sociedade civil. Mondlane, a partir do estrangeiro, anunciou que tomará posse a 15 de janeiro e planeia novas manifestações.