O futuro chanceler alemão, Friedrich Merz, reafirmou, num debate, que a CDU não comprometerá o seu legado de 75 anos devido à pressão da AfD. Merz defendeu a independência da Europa em relação aos EUA, especialmente com a nova administração de Donald Trump. Alice Weidel, da AfD, criticou Merz por preferir coligações com os socialistas em vez de formar parceria com a sua força política, afirmando que os eleitores querem mudança.
Merz admitiu que as negociações para a coligação não serão fáceis, mas está determinado a formar um governo que represente toda a população. As sondagens indicam que a CDU poderá obter entre 28,4 e 28,6% dos votos, enquanto a AfD deverá ultrapassar os 20%. Com esses resultados, CDU e SPD não alcançariam a maioria no Bundestag, exigindo uma terceira força política para a governabilidade.