A recente troca de acusações em Espanha reabriu o debate sobre a memória histórica da ditadura de Franco e a transição para a democracia. O crescimento da extrema-direita, especialmente com o partido Vox, tem intensificado essa divisão, levando a ONU a solicitar medidas para preservar a memória das violações de direitos humanos. O governo espanhol planeia uma série de atividades em 2025 para comemorar a democracia, mas enfrenta críticas da oposição, que considera que reviver a figura de Franco é desnecessário.
Emilio Silva, da Associação para a Recuperação da Memória Histórica, defende que a celebração do fim de uma ditadura deve ser natural em uma democracia. Ele vê a resistência do PP a aceitar o seu passado como uma barreira à verdadeira reconciliação. Apesar das críticas, a nova Lei de Memória Histórica surge como um passo positivo, visando reparar as vítimas do franquismo e investigar crimes que permanecem impunes.