A autorização dos Estados Unidos para que a Ucrânia utilize o Sistema de Mísseis Táticos ATACMS para atacar alvos na Rússia acontece num contexto de crescente tensão. Vladimir Putin está a posicionar tropas norte-coreanas na fronteira ucraniana, tentando recuperar território perdido. O Kremlin alerta que a decisão de Biden pode agravar ainda mais a situação internacional.
Péter Szijjártó, ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, criticou a medida, considerando-a perigosa e contrária à vontade dos eleitores que apoiaram Donald Trump. O governo húngaro, sob Viktor Orbán, tem se oposto a esforços da União Europeia para apoiar a Ucrânia, defendendo um cessar-fogo imediato.
A incerteza sobre o futuro apoio militar dos EUA à Ucrânia aumenta com a iminente posse de Trump. O ex-presidente prometeu acabar rapidamente com a guerra, mas sem esclarecer como. Enquanto isso, a Hungria mantém uma postura cautelosa, evitando comentar as implicações de um cessar-fogo para a integridade territorial da Ucrânia.
A crescente tensão entre a Rússia e Ucrânia, exacerbada pela decisão dos EUA, revela um cenário complexo e volátil. A postura da Hungria e as declarações de Szijjártó mostram que a divisão na Europa sobre a ajuda à Ucrânia continua a ser uma questão delicada, que poderá afetar o futuro do continente.