A Amazónia brasileira registou em 2024 uma queda de 7% no desflorestamento, com 3.739 quilómetros quadrados derrubados, segundo um relatório do Imazon. Este é o segundo ano consecutivo de redução, após cinco anos de aumentos preocupantes na devastação. No entanto, a degradação florestal, causada principalmente por incêndios e exploração de madeira, aumentou drasticamente, atingindo 36.379 quilómetros quadrados, um crescimento de 497% em relação a 2023.
A situação na Amazónia levanta preocupações sobre o futuro da floresta. Com dois anos consecutivos de seca extrema, a vulnerabilidade da região a incêndios aumentou significativamente. Especialistas alertam que as emissões de carbono provenientes da degradação florestal superaram as do desflorestamento, sinalizando um alerta sobre a saúde ambiental da maior floresta tropical do mundo.