Despedimentos de Inspetores-Gerais geram polémica nos EUA

Na sexta-feira, o Presidente Donald Trump anunciou a demissão imediata de pelo menos 12 inspetores-gerais de agências federais, sem aviso prévio ao Congresso, gerando críticas de vários membros do Partido Democrata e até de um senador republicano. Chuck Grassley pediu mais explicações e questionou a falta do aviso de 30 dias exigido por lei.

Os inspetores-gerais foram criados após o escândalo Watergate para garantir a supervisão das agências governamentais. Essa decisão de Trump, parte de uma reformulação do Governo, levanta preocupações sobre a independência desses órgãos de controle.

Os democratas, liderados por Chuck Schumer, condenaram as demissões, descrevendo-as como um expurgo que pode violar a lei federal. Entre os afastados estão os inspetores dos departamentos de Agricultura, Comércio, Defesa e Educação, enquanto Michael Horowitz, do Departamento de Justiça, permanece no cargo.

A demissão abrupta de inspetores-gerais levanta sérias questões sobre a transparência e a integridade do Governo. É essencial que haja supervisão independente para evitar abusos de poder. A falta de aviso prévio ao Congresso e as críticas de membros de ambos os partidos sublinham a importância de um debate aberto e honesto sobre a responsabilidade governamental.