Fenella McGerty, analista do IISS, alertou que o crescimento das despesas militares europeias em 2024 será difícil de sustentar sem sacrifícios. Os 32 países da NATO comprometeram-se a gastar 2% do PIB em defesa, mas apenas três atingem esse objetivo. A pressão dos EUA para aumentar esse valor para 3% ou 5% torna a situação ainda mais complexa.
McGerty destaca que foram necessários dez anos para se aproximar da meta dos 2%, com a invasão da Ucrânia a impulsionar esse crescimento. O Reino Unido, que visa 2,5%, poderá ter que implementar cortes no orçamento de defesa. Além disso, as despesas militares russas aumentaram significativamente, superando as da Europa, o que reforça a necessidade de modernização das forças armadas europeias.