O ministro da Saúde, Armindo Tiago, revelou que mais de 77 viaturas foram vandalizadas ou destruídas, incluindo 55 na central de abastecimento. Durante uma visita a Maputo, ele destacou que um armazém incendiado continha medicamentos avaliados em 5 milhões de dólares e roupa hospitalar para 70 mil funcionários, totalizando 10 milhões de dólares em perdas. Moçambique poderá levar até dois anos para se recuperar dos danos no setor da saúde.
O incêndio e os atos de vandalismo refletem a instabilidade pós-eleitoral no país, que já resultou em 252 mortes e milhares de feridos e detidos, evidenciando a necessidade urgente de restaurar a ordem e garantir os serviços de saúde.