Miguel Díaz-Canel, em encontro com residentes de Lajas, afirmou que os resultados das eleições cubanas não surpreendem, pois eram esperados. O chefe de Estado criticou as sanções dos EUA, classificando-as como ‘perversas e genocidas’, e lembrou que estas foram intensificadas durante o governo Trump e mantidas por Biden. Ele defendeu um diálogo sem imposições com Washington, reafirmando que o seu governo não abrirá mão do modelo socialista.
Peritos acreditam que a crise atual em Cuba resulta da combinação das sanções, da pandemia e de falhas na política económica, levando a um aumento do descontentamento e a um êxodo migratório sem precedentes. A situação económica agrava-se, com o PIB a contrair 1,9% em 2023 e sem previsões de recuperação.