Durante o período de campanha eleitoral em Moçambique, de 24 de agosto a 6 de outubro, foram registados 60 ilícitos eleitorais e 39 detenções, segundo a Polícia da República de Moçambique (PRM). No dia da votação, 9 de outubro, e em dois distritos da Zambézia, foram ainda documentados 38 casos de infrações, resultando em 37 detenções. Apesar das ocorrências, a PRM garante que as eleições decorreram em paz e segurança.
As eleições gerais incluíram as sétimas presidenciais e legislativas, sem a candidatura do atual presidente Filipe Nyusi, que completou dois mandatos. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) deverá divulgar os resultados em até 15 dias, a menos que uma segunda volta seja necessária. Até lá, a expectativa é de que a validação dos resultados ocorra sem atrasos significativos.