O Presidente do Chade, Mahamat Idriss Déby Itno, votou perto da sede presidencial, destacando a importância do voto. Ele considerou o dia histórico, pois marca o início de uma nova era de descentralização no país. Enquanto isso, a oposição boicotou as eleições, alegando uma manobra para legitimar o poder do atual chefe de Estado. Apesar de atrasos logísticos em algumas mesas de voto, a participação militar foi recorde, com 72% dos soldados a exercerem o seu direito de voto.
As eleições legislativas de 2023 no Chade são um marco significativo, mas levantam questões sobre a legitimidade do processo, especialmente com o boicote da oposição. A alta taxa de participação militar contrasta com a desconfiança da população em relação ao governo. A descentralização prometida pode ser um passo positivo, mas dependerá da capacidade do governo em ganhar a confiança do povo.