A data da eleição presidencial na Geórgia foi fixada por unanimidade pelo partido Sonho Georgiano, enquanto a oposição boicota o parlamento, alegando fraudes nas eleições de outubro. O presidente do parlamento anunciou que a votação ocorrerá no edifício legislativo, com a tomada de posse agendada para 29 de dezembro. Para vencer na primeira volta, um candidato precisa de dois terços dos votos, ou um segundo escrutínio será realizado a 14 de dezembro.
A atual situação política na Geórgia levanta questões sobre a legitimidade do processo eleitoral e a estabilidade do país. A oposição, sob a liderança de Salome Zurabishvili, exige novas eleições, refletindo um clima de desconfiança em relação ao governo. A crise política é exacerbada por a União Europeia ter suspendido o processo de adesão, indicando a necessidade de uma revisão profunda nos valores democráticos do país.