A votação para a presidência do Líbano está marcada para 9 de janeiro, num parlamento dividido por blocos religiosos e políticos. Os principais candidatos são Jihad Azour, apoiado por vários partidos cristãos, e Sleiman Frangieh, respaldado pelo Hezbollah e Amal. Com a fraqueza do Hezbollah, novas oportunidades surgem para eleger um presidente que possa implementar reformas cruciais. O enviado francês, Jean-Yves Le Drian, chegou a Beirute para apoiar o processo, destacando a urgência em restaurar a estabilidade no país.
A fragilidade atual do Hezbollah pode ser uma oportunidade para os partidos libaneses encontrarem um consenso em torno de um novo presidente. A necessidade de reformas financeiras e de reconstrução é urgente, e a escolha de um líder que represente uma nova direção é essencial para o futuro do Líbano. A possibilidade de Joseph Aoun emergir como uma alternativa viável à presidência indica uma mudança necessária na política libanesa, afastando-se de figuras ligadas a interesses externos.