O candidato da oposição, Edmundo González, pediu apoio internacional para a recuperação da Venezuela após as eleições presidenciais de 28 de julho. Em entrevista no Parlamento Europeu, destacou que muitos dos 7,3 milhões de votos que recebeu podem ter vindo de portugueses. González, que se encontra em Espanha devido a um mandado de captura, afirmou que a Constituição exige sua presença na Venezuela a partir de 10 de janeiro.
O atual Presidente, Nicolás Maduro, foi proclamado reeleito com 51% dos votos, mas a oposição contesta os resultados, alegando que González venceu com 70%. A situação eleitoral foi marcada por denúncias de fraude e exigências de verificação independente das atas de votação.
As manifestações contra os resultados foram reprimidas, resultando em mais de 2.400 detenções e várias mortes. O Conselho Nacional Eleitoral ainda não divulgou os dados completos do sufrágio, aumentando a incerteza e a tensão no país.
A falta de transparência nas eleições e a repressão das vozes dissidentes são preocupantes. A comunidade internacional deve prestar atenção à situação na Venezuela e apoiar os esforços pela restauração da democracia.