O responsável pelo Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk, anunciou que o Presidente Donald Trump concordou com o encerramento da USAID, levando funcionários a ficarem fora das instalações da agência em Washington. Aproximadamente 600 colaboradores foram bloqueados do sistema informático, e o restante recebeu instruções para não comparecer ao trabalho na sede a partir de 3 de fevereiro.
Musk e Trump criticaram a USAID, acusando-a de promover causas progressistas, e o governo já colocou dois altos responsáveis da agência de licença por se recusarem a entregar informações a inspeções. A USAID, que atua em cerca de 120 países, tem enfrentado uma crescente pressão política.
Os congressistas democratas contestam a legalidade do encerramento da agência sem aprovação do Congresso, considerando as ações de Musk uma violação de direitos. Com a página eletrónica da USAID desaparecida, Trump afirmou que a agência é gerida por ‘lunáticos radicais’, enquanto o secretário de Estado, Marco Rubio, se encontrava fora do país sem comentar a situação.
As ações de Trump e Musk levantam preocupações sobre a transparência e a legalidade da administração federal, especialmente no que diz respeito a agências que desempenham papéis cruciais no apoio humanitário global.