O grupo dissidente EMC, ligado às antigas FARC, anunciou no sábado que não apoia a COP16, que começa a 21 de outubro em Cali, Colômbia. A guerrilha pediu aos delegados nacionais e internacionais para não participarem no evento, considerando-o um ‘fiasco’. Inicialmente, o EMC tinha declarado uma trégua militar para facilitar a conferência, mas a situação mudou após o lançamento de uma operação militar contra o movimento. O Presidente Gustavo Petro informou que os combates resultaram em pelo menos 17 feridos.
A COP16 deveria ser um espaço de diálogo e ação em prol da biodiversidade, mas a oposição do EMC evidencia as tensões sociais e os desafios enfrentados pelo país na luta contra o tráfico de drogas. A paz e a proteção ambiental devem andar de mãos dadas.