O Governo de Espanha, sob a liderança de Pedro Sánchez, recusou reconhecer a legitimidade das eleições presidenciais na Venezuela, que resultaram na reeleição de Nicolás Maduro. Segundo o executivo espanhol, a falta de verificação dos resultados torna impossível conceder qualquer legitimidade democrática ao processo eleitoral. Espanha não enviará representantes, nem mesmo o embaixador, à cerimónia de posse de Maduro, prevista para hoje.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol reafirmou a importância da integridade física e das liberdades fundamentais dos venezuelanos, destacando que a situação no país será monitorada de perto. A oposição, representada por Edmundo González Urrutia, reivindica a vitória nas eleições, desafiando o resultado anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.