Especialistas consideram ilegal a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo, afirmando que é um ato unilateral sem respaldo do Conselho de Segurança da ONU. Em 20 de janeiro, Donald Trump reverteu a decisão de Joe Biden, que tinha retirado a ilha dessa lista em 2021, aumentando o seu isolamento internacional.
Os peritos destacam que essa classificação ampliou a insegurança alimentar em Cuba, devido a pressões inflacionárias e à escassez de recursos essenciais para a agricultura. A medida também dificultou a recuperação do país após o embargo, a pandemia de covid-19 e desastres naturais, prejudicando os esforços de apoio à população.
A declaração foi assinada por especialistas em direitos humanos, que apelam à reconsideração das políticas que afetam diretamente os direitos dos cubanos. Eles sublinham que o impacto das ações dos EUA tem consequências diretas na vida dos cidadãos, exacerbando a crise humanitária na ilha.
A designação de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo é uma medida que ignora as consequências sociais e económicas para a população, reforçando a necessidade de diálogo e cooperação em vez de sanções unilaterais.