Uma investigação da Universidade Normal de Pequim revela que a bacia de Sichuan e as planícies do norte e nordeste da China serão severamente afetadas pelas alterações climáticas. O estudo prevê uma transformação de terrenos agrícolas em zonas húmidas e florestas, com uma significativa redução das áreas cultivadas, especialmente no sul e nas zonas costeiras. As áreas de cultivo de alta densidade podem cair para metade, comprometendo a produção de cereais no país.
Os investigadores apelam a uma maior ação global na redução das emissões de gases com efeito de estufa, destacando a necessidade de descarbonização a partir de 2030. Apesar do alerta, apenas 13 dos 195 países que assinaram o Acordo de Paris apresentaram planos de ação. A situação é crítica, com 2023 a ser o ano mais quente já registado, o que torna urgente a revisão das políticas de proteção das terras agrícolas na China.