Um estudo da Universidade de Quioto, publicado na revista Current Biology, analisou o comportamento de cerca de vinte chimpanzés no Santuário de Kumamoto, Japão. Os investigadores observaram que os primatas tendiam a urinar em sincronia, semelhante ao que ocorre entre humanos. Ena Onishi, principal autora do estudo, destacou que a micção em grupo pode ter raízes evolutivas profundas, semelhante ao fenómeno do ‘tsureshon’ no Japão.
Os resultados indicam que a micção contagiosa entre chimpanzés é influenciada pela posição social. Indivíduos de menor status tendem a urinar após outros, sugerindo que essa sincronização pode reforçar laços sociais ou manter a coesão do grupo. Shinya Yamamoto, coautor do estudo, chamou a atenção para as implicações sociais desse comportamento, que, apesar de banal, pode ter significados mais profundos.