Um novo estudo confirmou que as tartarugas-cabeçudas (Caretta caretta) utilizam um mecanismo de bússola magnética único para se orientar durante as suas longas viagens pelos oceanos. Este método permite-lhes medir variações no campo magnético terrestre, facilitando a migração entre os polos, semelhante a outros animais migratórios como o salmão e certas aves. Além disso, as tartarugas conseguem criar um mapa magnético dos seus locais preferidos para reprodução e alimentação.
Kayla Goforth, uma das autoras do estudo, enfatiza a relevância de perceber que esses animais podem aprender e memorizar a assinatura magnética de determinadas áreas. A pesquisa também revelou que as tartarugas podem responder a essas assinaturas sem depender da bússola magnética, sugerindo que os mecanismos de magneto recepção são mais complexos do que se pensava.