Morgan Ortagus, adjunta do enviado dos EUA para o Médio Oriente, declarou que a presença do Hezbollah no novo governo do Líbano é uma ‘linha vermelha’. Em Beirute, Ortagus destacou que o movimento extremista não pode continuar a aterrorizar o povo libanês. A sua visita coincide com os esforços do novo primeiro-ministro Nawaf Salam para formar um governo em meio à pressão do Hezbollah. Ortagus elogiou o fim das hostilidades entre Israel e o Hezbollah, que, segundo ela, enfraqueceu o grupo.
Os comentários de Ortagus foram criticados por Mohammed Raad, que considerou a intervenção dos EUA uma afronta à soberania libanesa. O Hezbollah, que faz parte do tecido político do Líbano, continua a ser um ator influente, e a sua presença no governo é vista como essencial por muitos libaneses. As tensões entre a influência iraniana e os interesses ocidentais no Líbano estão longe de ser resolvidas.