Em Paris, líderes europeus defenderam a necessidade de incluir a Ucrânia nas decisões sobre o seu futuro. O francês Jean-Noël Barrot afirmou que não haverá paz duradoura sem a participação dos europeus. Da mesma forma, Annalena Baerbock e José Manuel Albares Bueno destacaram que a soberania da Ucrânia deve ser respeitada e que a segurança europeia está em jogo devido à agressão russa. O ministro polaco Radoslaw Sikorski reforçou a importância do apoio à Ucrânia e da cooperação transatlântica durante a reunião.
Abandonar a Ucrânia seria um convite à agressão global, alertou Barrot. A reunião em Paris coincide com diálogos entre os presidentes dos EUA e da Rússia sobre a necessidade de negociações para encerrar o conflito, que já dura três anos. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, sublinhou as linhas vermelhas de Donald Trump, afirmando que é irrealista esperar que a Ucrânia retorne às suas fronteiras de 2014, incluindo a Crimeia.