O relatório da Organização Europeia-Saudita para os Direitos Humanos (ESOHR) revela que a Arábia Saudita encerrou 2024 com um recorde de 345 execuções, um aumento superior a 100% em relação ao ano anterior. Em média, uma pessoa foi executada a cada 25 horas, evidenciando o uso da pena de morte como ferramenta de controle social, mesmo em meio a graves violações de justiça.
A organização destaca que 22% das execuções desde 2015 ocorreram no último ano, incluindo um número recorde de nove mulheres. Além disso, a maioria dos executados foram cidadãos sauditas, seguidos por estrangeiros de várias nacionalidades.
Apesar de eventos mundiais que promovem a imagem da Arábia Saudita, como o Campeonato do Mundo, o ESOHR denuncia a hipocrisia do reino em relação aos direitos humanos, sublinhando preocupações com os trabalhadores migrantes e as ameaças contínuas de novas execuções em 2025.
É alarmante que a Arábia Saudita continue a aumentar as execuções, ignorando os direitos humanos e a justiça. A comunidade internacional deve prestar atenção a estas práticas e exigir mudanças.