A missão das Nações Unidas para a estabilização do Mali, Minusma, que operou numa base de 37 hectares, foi encerrada após críticas da junta militar. O subsecretário-geral da ONU, Atul Khare, reconheceu a importância da missão, enquanto o ministro dos Negócios Estrangeiros, Abdoulaye Diop, lamentou que a Minusma não atendeu às expectativas do povo maliano. Com cerca de 15.000 efetivos, a missão enfrentou desafios crescentes, incluindo uma escalada de violência e a pressão da junta que buscou afastar-se da influência ocidental.
A retirada da Minusma pode agravar a instabilidade no Mali, um país já fragilizado por conflitos internos e a presença de grupos terroristas. A falta de apoio internacional levanta preocupações sobre a proteção dos civis e a promoção dos direitos humanos na região. A nova orientação militar e política da junta militar para a Rússia poderá também ter implicações significativas na segurança do Mali.