Na quinta-feira passada, a polícia israelita entrou sem autorização no santuário de Eleona, em Jerusalém Oriental, propriedade do Estado francês desde o século XIX. O incidente, que resultou na detenção temporária de dois gendarmes franceses, foi classificado como “inaceitável” pelo ministro francês Jean-Noel Barrot. A França convocou o embaixador de Israel em Paris para expressar a sua indignação e advertiu que não tolerará futuras ocorrências.
Barrot também criticou a visita prevista a Paris do ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, denunciando as suas ações como uma forma de colonização ilegal da Cisjordânia. A França está a considerar sanções diplomáticas, reafirmando a sua posição de defesa do direito internacional.