A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) obteve maioria absoluta nas eleições parlamentares, garantindo 171 deputados. O novo partido Podemos, que apoiou Venâncio Mondlane na corrida presidencial, elegeu 43 deputados, tornando-se o principal partido da oposição, enquanto a Renamo viu sua representação reduzir para 28. O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) manteve oito deputados. A investidura dos 250 deputados da Assembleia da República ocorrerá antes da posse do novo Presidente, Daniel Chapo, marcada para 15 de janeiro.
Venâncio Mondlane, líder do Podemos, contestou os resultados e pediu respeito pelas vítimas de manifestações. Ele considera a tomada de posse dos deputados do Podemos como uma afronta à luta pela justiça eleitoral e afirma que o processo foi fraudulento, prejudicando o seu partido em cerca de 90 assentos. Mondlane exige que o presidente do Podemos responda a suas preocupações sobre o acordo político entre eles.