O funeral de Hassan Nasrallah, ex-líder do Hezbollah, decorreu em Beirute, reunindo dezenas de milhares de pessoas, incluindo governantes iranianos. A cerimónia, marcada por discursos emocionados, contou com a presença de várias figuras políticas, enquanto a segurança foi reforçada devido à ameaça de ataques israelitas. O ministro da Defesa de Israel confirmou que aviões da Força Aérea sobrevoaram a cidade como um aviso claro para os inimigos do país.
Ali Daamoush, um alto funcionário do Hezbollah, revelou que esperavam cerca de 800 representantes de 65 países. O atual líder do grupo, Naim Qassem, reafirmou o compromisso da “resistência” contra Israel, prometendo que a luta irá continuar. A multidão ergueu bandeiras e gritou slogans antiamericanos e antissemitas durante a cerimónia.
Os funerais de Nasrallah e do seu sucessor, Hashem Safieddine, foram preparados com grande pompa, com telas gigantes instaladas para acomodar todos os presentes. Medidas de segurança rigorosas foram implementadas, incluindo o fecho de estradas e a proibição do uso de drones, enquanto os voos no Aeroporto Internacional de Beirute foram suspensos por quatro horas, destacando o tenso clima de segurança na região.
A realização de funerais de figuras tão proeminentes em um ambiente tão carregado de tensões políticas e militares revela a complexidade da situação no Líbano. A resposta de Israel, com a presença de aviões militares, enfatiza a fragilidade da paz na região. O comprometimento do Hezbollah em continuar a luta contra Israel ilustra a resiliência do grupo, mas também levanta questões sobre a estabilidade futura do Líbano e da sua política externa.