O atual chefe de governo, François Bayrou, enfrenta um cenário delicado, semelhante ao de Michel Barnier, que foi derrubado por uma moção de censura. Bayrou alterou sua estratégia, buscando apoio dos socialistas em vez da extrema-direita de Marine Le Pen, que já havia contribuído para a queda do seu antecessor. Com 66 deputados, os socialistas podem ser cruciais para a sua permanência no cargo.
As negociações orçamentais, que ocorrem na comissão paritária, estão repletas de tensões. Enquanto a extrema-direita rejeita aumentos de tarifas elétricas, os socialistas não aceitam cortes nas ajudas sociais. A comissão deve apresentar o projeto na próxima sexta-feira, e o futuro de Bayrou poderá estar em risco caso não consiga aprovação.