O juiz Lewis J. Liman decidiu que Rudy Giuliani deve entregar bens no valor de 148 milhões de dólares, após alegações de fraude nas eleições presidenciais de 2020. Durante um depoimento que se estendeu por dois dias, Giuliani admitiu dificuldades em fornecer informações, alegando que alguns pedidos eram excessivos. Apesar de ter entregado um Mercedes-Benz e um apartamento, ainda não apresentou documentos essenciais para monetizar outros ativos, incluindo relógios e uma camisola de Joe DiMaggio.
As funcionárias eleitorais Ruby Freeman e Wandrea Moss, que processaram Giuliani, afirmam ter recebido ameaças de morte devido às declarações dele sobre fraudes eleitorais. Os seus advogados argumentam que Giuliani demonstrou um padrão de desobediência às ordens do tribunal. O advogado de Giuliani, Joseph Cammarata, alertou que uma decisão negativa poderia resultar na perda da sua propriedade na Florida, antes mesmo do julgamento em janeiro de 2024.
Em julho de 2024, Giuliani foi suspenso da prática de advocacia por um tribunal de Nova Iorque, devido a declarações falsas sobre a derrota de Donald Trump. O caso continua a atrair atenção, refletindo as tensões em torno das alegações de fraude eleitoral que marcaram as eleições de 2020.
A situação de Rudy Giuliani levanta questões sobre a responsabilidade de figuras públicas e a disseminação de informações falsas, especialmente em contextos eleitorais. A pressão judicial a que está sujeito poderá servir como um alerta para outros que, como ele, desafiam a integridade do processo democrático.