A Grande Oriente d’Italia, uma associação maçónica fundada em 1805, foi alvo de buscas numa investigação sobre alegadas ligações à máfia. As autoridades apreenderam documentos e equipamentos digitais, incluindo listas com cerca de 6000 nomes. O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) considerou que estas ações violaram o direito ao respeito pela vida privada, conforme estipulado na Convenção Europeia dos Direitos Humanos.
O TEDH sublinhou que o mandado de busca não tinha justificação adequada, indicando a falta de provas que ligassem a associação aos crimes investigados. Esta decisão ressalta a importância da proteção dos direitos individuais, mesmo em investigações de grande relevância pública.