As perdas diretas de vida no Sudão já ultrapassaram as 12 mil mortes, representando apenas 10% dos homicídios. O conflito em curso entre o exército e as Forças de Apoio Rápido (FAR) resultou em estimativas de até 33 mil mortos. Além disso, mais de 870 mães faleceram devido à falta de atendimento durante o parto, assim como 1.121 crianças menores de um ano.
O ministro da Saúde, Haitham Mohamed Ibrahim, descreveu a situação como um desastre sanitário sem precedentes, com cerca de 250 hospitais destruídos, o que representa um terço das unidades de saúde do país. A guerra, que começou em abril de 2023, não só causou mortes, mas também deslocou mais de 14 milhões de pessoas, criando uma crise humanitária alarmante.