Guiné-Bissau enfrenta nova crise política sem eleições marcadas

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, completa cinco anos de mandato sem eleições, gerando controvérsia sobre a validade do seu governo. A CEDEAO decidiu intervir novamente para mediar a crise política, enquanto o governo propõe realizar eleições gerais entre 23 de outubro e 25 de novembro, após a estação das chuvas. A Assembleia Nacional está inativa desde dezembro de 2023, após Embaló dissolver a maioria parlamentar e nomear um novo governo.

A situação atual na Guiné-Bissau levanta preocupações sobre o cumprimento da Constituição e a legitimidade do governo. A oposição argumenta que a falta de eleições configura uma violação dos direitos democráticos e pede a reposição da ordem constitucional. É crucial que a CEDEAO e outras entidades internacionais ajudem a restabelecer um ambiente democrático, garantindo que as vozes do povo sejam ouvidas nas urnas.