A Guiné-Conacri, sob o comando da junta militar liderada pelo coronel Mamadi Doumbouya desde 2021, ainda não conseguiu concretizar a transição para um regime civil. Embora Doumbouya tenha prometido um referendo constitucional, ativistas e a oposição consideram essas promessas como estratégias para prolongar o poder militar. Protestos recentes resultaram em detenções massivas e um morto, com a coligação Forças Vivas da Guiné a apelar à desobediência civil.
A situação política na Guiné-Conacri levanta sérias preocupações sobre o respeito pelos direitos humanos e a liberdade de expressão. A detenção de opositores e a repressão às vozes críticas demonstram uma crescente intolerância à dissidência. É imperativo que a comunidade internacional mantenha a pressão sobre a junta para garantir a realização de eleições livres e justas.