O ministro da Administração Territorial e Descentralização da Guiné-Conacri, Ibrahima Khalil Condé, pediu a suspensão imediata de movimentos políticos sem autorização. Esta declaração surge após a dissolução de 53 partidos e a suspensão de 54 outros, num esforço da junta militar para ‘limpar’ o panorama político do país. Os principais partidos de oposição, incluindo a Assembleia Nacional liderada por Alpha Condé, enfrentam dificuldades, com muitos líderes exilados.
O porta-voz da junta, Ousmane Gaoual Diallo, anunciou a possibilidade de eleições em 2025, após um referendo para uma nova Constituição. Apesar das promessas de um regresso à ordem constitucional, a repressão da oposição e a violência recente, que resultou em mortes durante uma manifestação, levantam preocupações sobre a verdadeira intenção do governo militar em respeitar a democracia.