Hamas rejeita proposta de Trump para Gaza

O Hamas condenou os comentários do ex-presidente Donald Trump sobre a possibilidade de os Estados Unidos assumirem o controle da Faixa de Gaza. O grupo islamita, que governa a região desde 2007, afirmou que não precisa de nenhuma outra ocupação e que Gaza pertence ao seu povo. O porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, pediu uma cimeira árabe urgente para enfrentar a proposta de Trump e pediu aos países árabes que resistam à pressão dos EUA.

Israel, por sua vez, está a preparar um plano para permitir que os palestinianos deixem Gaza. O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou que o povo de Gaza deve ter liberdade de movimento, destacando a situação crítica de 2,4 milhões de palestinianos na região, que está sob cerco e devastada pela guerra.

A ideia de Trump, que sugere a transferência temporária dos palestinianos para Egito e Jordânia, foi amplamente condenada. Apesar da tentativa da administração dos EUA de esclarecer que a transferência seria temporária, Trump insistiu que Gaza seria entregue aos Estados Unidos no final dos combates, sem necessidade de tropas americanas.

A proposta de Trump levanta questões sobre a soberania palestiniana e a legitimidade de intervenções externas. O Hamas reafirma a necessidade de autodeterminação, enquanto Israel busca soluções para a crise humanitária em Gaza. A comunidade internacional deve agir para garantir que qualquer solução respeite os direitos dos palestinianos.