Björn Höcke, figura central da AfD, terminou a campanha para as eleições federais com um comício em Erfurt, onde reuniu mais de mil apoiantes. Em contraste, mais de 4.000 pessoas manifestaram-se contra a extrema-direita nas proximidades. A AfD, sob a liderança de Höcke, é monitorizada pelas autoridades e considerada extremista. O político, frequentemente envolvido em controvérsias, já foi multado por utilizar slogans nazis e tem um histórico de discursos revisionistas.
A polarização em torno de Höcke e da AfD revela a divisão crescente na sociedade alemã. A resistência dos partidos tradicionais em formar alianças com a extrema-direita é um sinal de alerta sobre a saúde da democracia no país. A capacidade de Höcke em mobilizar apoio, apesar das suas posições extremas, levanta questões sobre o futuro político da Alemanha e o impacto da retórica anti-imigração.