O ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros, Péter Szijjártó, anunciou que não será autorizado o prolongamento das sanções contra indivíduos na próxima reunião do Conselho de Negócios Estrangeiros da União Europeia. As sanções em vigor expiram a 15 de março, e a votação sobre novas medidas ocorrerá a 10 de março, dependendo das negociações entre os EUA e a Rússia. A Hungria, aliada de Trump e Putin, critica o apoio da UE à Ucrânia com 20 mil milhões de euros, considerando-o um obstáculo à paz.
Szijjártó defende que os políticos europeus estão a apressar-se em apoiar a guerra na Ucrânia, ignorando os processos de paz. O governo húngaro tem uma relação tensa com Kiev, que acusa Orbán de favorecer a Rússia e recusa enviar armas para a Ucrânia. Orbán também questiona a eficácia das sanções da UE, considerando que não refletem as novas dinâmicas geopolíticas.