O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, admitiu que a queda de Bashar al-Assad afeta a Frente de Resistência, que inclui grupos como o Hamas e o Hezbollah. Apesar disso, Araghchi garantiu que a resistência continuará, sublinhando a importância da Síria nesta aliança, especialmente no apoio aos palestinianos e no confronto com Israel. O Hezbollah, segundo o ministro, está preparado para operar nos próximos anos, mesmo com as mudanças na Síria.
O discurso do líder supremo iraniano, Ali Khamenei, programado para quarta-feira, servirá para abordar as recentes mudanças na região, especialmente a queda do regime de Assad, que durou 24 anos. A situação na Síria, agora sob controle rebelde, levanta preocupações sobre a estabilidade futura e o papel do Irão nesta nova ordem, especialmente com a resistência a ser testada sem o apoio sírio.